No dia 31 de agosto de 1986, o voo 498 da Aeroméxico partiu de Los Angeles-CA, com destino a Cidade do México, mas nunca chegou ao seu destino. A cerca de 11 mil pés de altitude, o avião colidiu com um avião particular Cessna 172, resultando em uma das piores tragédias da história da aviação no México.

O acidente ocorreu porque o Cessna 172 havia entrado inadvertidamente no corredor aéreo do voo 498, viajando a uma altitude inadequada. Na época, os sistemas de controle de tráfego aéreo estavam em fase de modernização e havia ainda certa confusão quanto aos corredores aéreos que poderiam ser usados por aviões particulares. Além disso, a tripulação do voo 498 voava em um tempo nublado, dificultando sua visibilidade.

A colisão fez com que o avião da Aeroméxico perdesse seu estabilizador vertical, a asa direita e todos os seus sistemas elétricos, danificando seriamente sua estabilidade. Apesar dos esforços da tripulação para controlar o avião, ele explodiu no ar, matando todos a bordo.

Além dos passageiros e tripulação do voo 498, a colisão também resultou na morte de 15 pessoas no solo, que foram atingidas pelos destroços da aeronave ou pelos fragmentos do Cessna 172.

A investigação subsequente do acidente levou a uma série de melhorias nas normas de segurança aérea, uma vez que foram identificados uma série de fatores contribuintes para o evento. Uma das principais conclusões da investigação foi a necessidade de padronizar os corredores aéreos para a aviação de aviação geral, que até então operava de forma livre e descoordenada.

Além disso, também foram aprimorados os sistemas de acompanhamento de voos, permitindo que os controladores de tráfego aéreo identifiquem quando as aeronaves estão próximas demais umas das outras e possam tomar medidas para evitar colisões. Maior ênfase também foi dada à formação dos pilotos e à importância da comunicação entre as tripulações e os controladores de tráfego aéreo.

Trinta e cinco anos após o trágico acidente, a aviação mexicana registrou poucos incidentes graves de segurança aérea, o que reflete as medidas tomadas pelas autoridades competentes desde então. No entanto, a memória do voo 498 da Aeroméxico continua a ser lembrada como uma lição sobre a importância da segurança aérea e da integração dos diversos setores envolvidos nesta atividade.

Em conclusão, o acidente do voo 498 da Aeroméxico foi um dos mais trágicos da história da aviação mexicana. Seus efeitos foram sentidos pela loss de vidas dos passageiros e tripulação a bordo e no solo, e levou as autoridades mexicanas a melhorar as normas de segurança aérea. Hoje, essas medidas continuam a garantir a segurança dos voos mexicanos e servem como uma lição para a importância da segurança aérea no mundo todo.